De que tamanho é o cancro?
O tamanho (diâmetro) do cancro é normalmente indicado em centímetro.
Embora quanto mais pequeno o cancro melhor, só o tamanho não indica a rapidez de crescimento do cancro.
Por exemplo, um cancro pequeno pode
crescer com muita rapidez, enquanto um cancro maior pode ter crescido de forma lenta durante um período de tempo mais prolongado.
Por vezes pode existir mais do que uma área da mama afetada. Neste caso as várias áreas afetadas são medidas.
Multicêntrico significa que o cancro se encontra em diferentes quadrantes da mama.
Multifocal significa que foi identificada mais do que uma área afetada mas estas encontram-se no mesmo quadrante da mama.
Opções de tratamento.
É mais provável que precise de fazer quimioterapia se o seu cancro tiver mais do que 2 centímetros de diâmetro, embora seja necessário avaliar outras informações do relatório patológico para tomar uma decisão final quanto ao tratamento.
Isto deve-se ao facto de células maiores poderem ter estado ali por períodos prolongados antes de serem detectadas e por isso podem ter tido mais "oportunidades" de se terem espalhado.
Qual é o grau do cancro?
As células cancerígenas são classificadas segundo a sua diferenciação face às células normais e segundo a sua velocidade de crescimento.
No seu relatório de patologia, isto é denominado "diferenciação".
Existem 3 graus:
Grau 1 – Bem diferenciadas – as células cancerígenas são muito parecidas com as células normais e o seu crescimento é lento.
Grau 2 – Moderadamente diferenciadas – as células cancerígenas são menos parecidas com as células normais e o seu crescimento é mais rápido.
Grau 3 – Pouco diferenciadas – as células cancerígenas são muito diferentes das células normais e o seu crescimento é normalmente muito rápido.
No caso do carcinoma ductal in situ utiliza-se a nomenclatura de baixo, intermédio e alto em vez de 1, 2 e 3.
Opções de Tratamento
Nos casos de cancro da mama invasor grau 3 é provável, embora nem sempre seja assim, que tenha que fazer quimioterapia para destruir alguma célula que se possa ter espalhado pelo facto do cancro ser de crescimento rápido.
Por favor contacte o seu médico especialista ou a sua enfermeira para recolher mais informação.
Foi removido todo o cancro da mama?
O seu relatório de patologia indicará qual a proximidade das células cancerígenas relativamente ao limite do tecido que foi removido. Isto é denominado "margem cirúrgica". www.laco.pt | Aviso: A informação contida neste site é necessariamente de carácter geral e não constitui nem dispensa uma consulta médica apropriada. | Conteúdos cedidos pelo Breast Cancer Care
É importante que o cancro seja retirado com uma margem de tecido normal à volta para ter a certeza que não fica nenhuma célula cancerígena.
- Margens (claras) negativas significam que não se observaram células cancerígenas na parte exterior do tecido retirado.
- Margens positivas significam que se observam células cancerígenas na borda da parte exterior do tecido retirado.
Opções de Tratamento
Se tiver margens negativas (ou claras) é muito pouco provável que necessite realizar uma nova cirurgia.
Se tem margens positivas é necessário fazer uma nova cirurgia para que lhe seja retirado mais tecido. Por vezes isto significa que deve fazer uma mastectomia para ter a certeza que todas as células cancerígenas foram retiradas.
Há algumas células cancerígenas nos vasos linfáticos ou nos vasos sanguíneos?
A mama contém uma rede de vasos linfáticos e vasos sanguíneos que a ligam ao resto do corpo.
Se as células cancerígenas passam para as paredes destes vasos chama-se invasão linfo-vascular. Isto aumenta as possibilidades que as células cancerígenas se espalhem a outras partes do corpo.
O seu relatório de patologia indicará se foi detectada alguma invasão linfo-vascular durante a remoção do tecido na cirurgia.
Opções de Tratamento.
É muito provável que seja recomendada a quimioterapia para as pessoas que apresentam uma invasão linfovascular. A quimioterapia procurará destruir alguma célula cancerígena que se possa ter espalhado para o sistema linfático ou sanguíneo.
Há alguma célula cancerígena nos gânglios linfáticos?
O nosso corpo tem uma rede de vasos linfáticos que correm até aos gânglios linfáticos situados nas axilas.
Há entre 15 e 30 gânglios linfáticos nas axilas, número que pode variar de pessoa para pessoa.
O cancro da mama pode espalhar-se aos gânglios linfáticos. Por isso, se tem um cancro invasor é possível que durante a cirurgia lhe sejam retirados alguns gânglios linfáticos. Estes são posteriormente analisados para verificar se têm ou não células cancerígenas.
Gânglios linfáticos nas axilas
Gânglios linfáticos negativos significam que os gânglios não têm células cancerígenas. Gânglios linfáticos positivos significam que os gânglios têm células cancerígenas.
O relatório de patologia indica quantos gânglios foram retirados durante a cirurgia e quantos têm células de cancro da mama. Por exemplo, 2/10 significa que foram retirados 10 gânglios e que 2 tinham células cancerígenas. Quanto mais gânglios positivos houver mais probabilidade existe de que o cancro da mama se espalhe para outras partes do corpo.
Se informem direitinho, procure fontes seguras, não acreditem em tudo que lerem, nem tudo o que a internet mostra é verdade. Lembre-se, você precisa estar forte e encarar tudo com otimismo. FORÇA PARA NÓS!!!!!
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