Infelizmente só fui atendida as 17:30, e na consulta a Dra,
Jaqueline olhou os exames, fez muitas anotações e me disse que eu precisaria fazer a quimioterapia, e que seriam 4 sessões da vermelha e 4 sessões da branca, assim que eu começar a tomar a branca, começarei a tomar um remedio durante 1 ano.
Depois das quimios, farei a radioterapia. Foi solicitado vários exames como; CINTILOGRAFIA ÓSSEA, TOMOGRAFIA DO TORAX, DA BACIA E DA PELVES.
Não sei dizer o que se passa dentro de mim, não consigo explicar a sensação, parece um sonho, horas eu tenho noção, horas me vejo perdida. Creio ser normal reagir assim, pois, saber que temos uma doença como essa, nos parece de direito nos sentirmos assim.
É um processo, longo, onde será preciso muita paciência e determinação, é um momento onde precisamos pensar unicamente em nós, precisamos nos amar para que o nosso tratamento tenha sucesso! Vou destacar a finalidade de cada exame.
O que é a cintilografia óssea?
A cintilografia óssea é um exame de imagem de todo o esqueleto, obtido através da injeção venosa de uma
substância radioativa que se concentrará nos ossos, sobretudo nas células de maior atividade metabólica, e
que será posteriormente captada como imagem por uma câmara especial, chamada gama-câmara.
A quantidade de radiação injetada no paciente é mínima (comparável a de uma radiografia normal) e não
ocasiona nenhum dano. A cintilografia foi introduzida na Medicina em meados do século passado (década de 50).
Para que serve a cintilografia óssea?
Uma das principais funções da cintilografia óssea é detectar metástases ósseas de tumores oriundos de
outros órgãos (em geral de pulmão, próstata ou mama), mas também se presta à detecção de tumores
ósseos, infecções ou inflamações dos ossos, doenças metabólicas dos ossos, necroses ósseas, fraturas de
estresse em atletas ou pessoas que praticam atividade física, bem como à avaliação de próteses ósseas, etc.
Quais são os riscos da cintilografia óssea?
Praticamente não há riscos. Eles se resumem apenas à possibilidade de reações adversas ou alérgicas
passageiras aos remédios, mas ainda assim, são muito raros (0,01 a 0,02% dos casos).
A cintilografia não deve ser feita por mulheres grávidas, com suspeita de gravidez ou que estejam
amamentando, porque embora a dose de radiação seja muito baixa, ela pode afetar adversamente o feto.
Como é feito o exame de cintilografia óssea?
O exame não requer nenhum preparo prévio, nem mesmo jejum ou suspensão de medicação, e nenhum
cuidado especial após o exame, podendo o paciente retomar suas atividades normais, logo em seguida.
Apenas nas 24 horas posteriores ao procedimento deve ser evitado contato intensivo com mulheres grávidas
ou bebês (babás, creches, berçários, etc.).
O paciente deve comparecer ao serviço especializado para receber uma injeção venosa contendo um
radiotraçador (geralmente, metilenodifosfonato marcado com tecnécio - substância radioativa), após o que
pode voltar para casa, retornando ao serviço três ou quatro horas mais tarde, para complementação do
exame. Esse intervalo é o tempo necessário para que a medicação se difunda pelo organismo. Durante
esse período, o paciente pode retomar suas atividades normais, evitando apenas contatos íntimos com
mulheres grávidas e crianças pequenas e deve beber bastante líquido (seis a oito copos), para forçar
a diurese e a eliminação de parte do remédio que não tenha ficado fixada aos ossos. Deve também ter o
cuidado de que sua urina não respingue na roupa ou no próprio corpo, porque isso pode interferir no
resultado do exame.
No retorno à clínica, será pedido ao paciente que esvazie a bexiga e deite numa cama deslizante, na qual um
aparelho especial (chamado gama-câmara) registrará na tela de um computador uma série de imagens de
todo seu esqueleto, destacando os pontos de concentração da substância radioativa, se houver.
Habitualmente, o exame dura entre trinta e quarenta minutos. Essa câmara não acrescentará ao exame
nenhuma dose extra de radiação, apenas captará a que esteja sendo emitida pelo paciente.
O resultado do exame consta de um laudo médico destacando os pontos de eventuais concentrações do
material radioativo (se houver), o qual deverá ser analisado pelo médico clínico.
ABC.MED.BR, 2013. Saiba mais sobre a cintilografia óssea: para que serve, quais os riscos do exame, como é feito?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/359369/saiba-mais-sobre-a-cintilografia-ossea-para-que-serve-quais-os-riscos-do-exame-como-e-feito.htm>. Acesso em: 4 jul. 2014.
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